Hoje, mais dois renomados Artistas Plásticos cearenses, Leonilson e Mário Sanders, ganharam um espaço, muito merecido, na sessão Artes do Acervo Ceará Cultural:
José Leonilson Bezerra Dias foi pintor, desenhista e escultor. Com uma carreira curta e intensa, é hoje reconhecido como um dos principais nomes da arte contemporânea no Brasil. Nasceu no ano de 1957 em Fortaleza. Em 1961, mudou-se com a família para São Paulo. Estudou artes na Faap (Fundação Armando Alvares Penteado). Em 1981, fez sua primeira exposição no exterior, em Madrid. Na volta ao Brasil, em 1982, começou a delinear os principais traços de sua obra, que é marcadamente autobiográfica. No verbete dedicado ao Leonilson na Enciclopédia do Itaú Cultural, a crítica Lisette Lagnado afirma que “cada peça realizada pelo artista é construída como uma carta para um diário íntimo”. Em 1985, o artista já alcançava reconhecimento, tendo exposto nas Bienais de São Paulo e Paris. Mais tarde, em 1991, Leonilson descobriu ser soropositivo. Em seus últimos anos de vida, afetado pela doença, seu trabalho sofreu uma inflexão: ganhou uma carga espiritual, intensa e ao mesmo tempo irônica, graciosa. Ele morreu em 1993, aos 36 anos.
Natural de Aquiraz, Mário Sanders participou e foi premiado em várias exposições coletivas e salões oficiais, como o 35º Salão de Abril de Fortaleza, o 2º Salão Norman Rockwel do Desenho e da Gravura, a XIV Unifor Plástica e a 7ª Mostra do Desenho Brasileiro, em Curitiba. Sua primeira exposição individual data de 1988, quando reuniu desenhos em nanquim sobre papel para Performance Urbana, na Galeria Tukano, que retratava de modo irônico e irreverente o cotidiano do artista.
“Desde que eu comecei a expor e a trabalhar profissionalmente, meu trabalho já tinha essa dualidade. Às vezes duas coisas se transformam em uma com essa linguagem dúbia”, reflete o artista, que fundou e participou do grupo Fratura Exposta, movimento que revolucionou as artes plásticas cearenses na década de 1980 com performances, provocações estéticas e muita irreverência.
Mário Sanders, que atualmente dirige seu próprio estúdio de arte e ilustrações, trabalhou no O POVO, no antigo Segundo Caderno e outros especiais de cultura. Também produziu para a Fundação Demócrito Rocha e para editoras, como a Vozes e a Osho, além de campanhas publicitárias.
É iniciativa do Acervo Ceará Cultural continuar expandindo todos os espaços do portal para que, toda cultura cearense, seja levada aos quatro cantos do mundo.
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