Sertanejo: Gosto não se discute

Nesse ponto, sou sincero: gosto não se discute! Porém, certos gostos me deixam estarrecido. Sem trocadilho, “Não vou negar”, que logo quando o ritmo sertanejo começou a ficar popular, cheguei a acrescentar algumas músicas desse gênero ao meu repertório, algumas delas por sugestões e pedidos de amigos que faziam parte dos nossos sarais musicais.




Porém, novamente nesse ponto, sou taxativo: depois que a Som Livre começou a fechar contratos com os “artistas???” mais novos, a coisa ficou tão banalizada, que não se consegue sequer distinguir uns dos outros. Isso porque as músicas são todas iguais em melodia e temas. Além disso, todas têm as mesmas características:
1) Nenhuma música é cantada mas gritada.
2) Todas são interpretadas por uma dupla onde um grita e o outro geme.
3) Todos têm que usar uma cabeleira ridícula.
4) Todos têm que usar calças apertadíssimas.
5) Todos fazem a mesma dancinha imoral segurando o saco.

O brasileiro não aguenta mais essa história de “universitário”, porque é isso que avacalha a coisa. O pagode começou a fazer sucesso, então começaram a aparecer um tal de “Pagode Universitário”. O forró explodiu, então lá vem o “Forró Universitário” e, ultimamente, o sertanejo passou a ser tocado em todos os espaços (imagine!!!) e estamos vivendo o “Sertanejo Universitário”. E o pior de tudo, é que essas versões “universitárias” são umas verdadeiras porcarias. É como se: eu odeio esse gênero de música, então vou criar uma versão dele e dos infernos, para acabar com esse m…

Porque será? Pergunto eu. Será que todo universitário é também otário? Por isso esses gêneros de música recebem esse nome para definir que a porcaria é destinada aos universitário? Não sei, mas o que parece é que, a maioria do público que lota as casas de shows que contratam esses “artistas???”, é exatamente de universitários. Pelo menos é o que aponta a minha pesquisa pessoal que faço entre amigos que têm filhos na universidade. Todos gostam desse “Sertanejo Universitário” e do “Forró Universitário”. Pelo menos aqui em Fortaleza está assim.

Então, está comprovada a tese que fiz para mudar o nome de “Sertanejo Universitário” para o mais apropriado termo de “Sertanôjo Universiotário.

 

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Uma resposta para “Sertanejo: Gosto não se discute”

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